Um novo estudo revelou que os algoritmos de inteligência artificial têm mais capacidade de distinguir aromas de uísque do que os humanos.
+ Duas casas ficam completamente destruídas após explosões de fogos de artifício e imagens viralizam
+ Homem é preso após borrifar veneno de inseto em frutas de supermercado para vídeo do TikTok
Os resultados da pesquisa, compartilhados na Communications Chemistry na última quinta-feira (19), mostram como químicos foram capazes de criar dois algoritmos de aprendizado de máquina, OWSum e CNN.
O primeiro se trata de uma ferramenta estatística para perceber odores moleculares, enquanto o outro se trata de uma rede neural convolucional que ajuda a descobrir relações em conjuntos de dados muito complexos, explicou Andreas Grasskamp, pesquisador do Instituto Fraunhofer de Engenharia de Processos e Embalagem IVV em Freising, Alemanha, e principal autor do estudo, à AFP.
Após um treinamento com uma lista de moléculas detectadas por cromatografia gasosa e espectrometria de massas em 16 amostras de uísque, OWSum foi capaz de determinar se um uísque era americano ou escocês com mais de 90% de precisão.
Já na segunda etapa, ambos os algoritmos foram testados para ver se eram capazes de prever as qualidades olfativas dos uísques com base nas moléculas detectadas ou em suas características estruturais.
Tanto OWSum como CNN foram capazes de identificar as cinco notas dominantes de um uísque com mais precisão e consistência, em média, do que qualquer especialista humano do painel.
“Descobrimos que nossos algoritmos se alinharam melhor com os resultados do painel do que cada membro individual, fornecendo, assim, uma estimativa melhor da percepção geral do odor”, explicou Grasskamp.
Foto e vídeo: Unsplash. Este conteúdo foi criado com a ajuda da IA e revisado pela equipe editorial.
